28.8.09

GLOBO NÃO ASSINOU O TAC

Programa insiste em manter abusos e maus tratos contra os animais.

Dia 27 de agosto de 2009, na sede da Procuradoria Geral de Justiça do Estado do Ceará, ocorreu a audiência na qual a Globo e o Ministério Público assinariam um Termo de Ajustamento de Conduta – TAC, com o fim de acabar com as crueldades contra os animais no programa NO LIMITE. Teve início às 17h30min horas e terminou às 19h30min horas.
Participaram: Dra. Sheila Pitombeira, promotora de justiça coordenadora do Meio Ambiente da Procuradoria Geral de Justiça do Estado do Ceará; Dra. Deolinda Noronha, promotora da Comarca de Trairi (que responde por Flecheiras, local onde é gravado o programa): Dra. Geuza Leitão (advogada e presidente da Uipa); Dra. Ana Flávia Pantalena, advogada (também da Uipa); Dra. Daniele Pimentel (advogada da Globo); Dra. Ivone Silveira (advogada da Globo); Dra. Joana Karen Wanderley (advogada da Globo, representando José Bonifácio, o Boni e a produtora do programa NO LIMITE de nome Ana.
Dra. Deolinda propôs a assinatura do TAC, incentivando a assinatura, até mesmo levando-se em conta a imagem da emissora tendo em vista que amanhã, dia 28 haverá em vários estados da Federação, manifestações contra o programa. Falou que a assinatura do TAC pela Globo tinha ainda o condão de acalmar a opinião pública, posto que milhares de críticas (todas negativas) chegaram ao Ministério Público do Ceará em relação ao programa e o mesmo ocorria em outros estados.

Dra. Deolinda leu as cláusulas do TAC, já elaboradas previamente por ela e Dra. Sheila, e houve algumas pequenas mudanças em face ora dos interesses da Uipa, ora dos interesses da Globo.
No TAC a Globo não poderia praticar nenhum ato de abuso e maus tratos contra animais de qualquer espécie, sob pena de pagar a cada descumprimento (cada programa) uma multa de R$ 50.00,00 (cinqüenta mil reais), além da propositura (desde o primeiro descumprimento) de uma ação acautelatória no sentido de retirar o programa do ar, sem prejuízo da ação criminal cabível.
Ainda havia cláusulas no TAC referentes a proibição de degradação ambiental desmatamentos, de caça de animais, etc. ficando sujeitos à fiscalização de órgãos ambientalistas.
A advogada da Globo Daniele Pimentel, por várias vezes retirou-se do recinto para falar no celular com a direção da emissora. O jornal O Povo falou com a presidente da Uipa Geuza Leitão e quis entrevistar uma das advogadas da Globo, mas uma delas disse logo ser impossível em face deste jornal ser concorrente da Globo. Após a reunião entrevistaram por telefone a Dra. Deolinda e a presidente da Uipa. O jornal Folha de São Paulo que publicou uma matéria hoje sobre o tema, ligou várias vezes para saber o resultado da audiência. jornal O Povo ontem e hoje publicou notas sobre a audiência, sendo que a de hoje foi bem maior. Também várias entrevistas para programas de rádio, inclusive a AM DO POVO CBN.
Terminada a leitura do TAC, Dra. Daniele (advogada da Globo) informou que recebeu ordem da emissora para não assinar o TAC, posto que entrando em contato com a mesma, foram orientadas a isso, tendo em vista que o TAC tem que ser apreciado pela direção da Globo, tem que passar por vários diretores, se depara na burocracia. Contudo, após essa informação a Dra. Deolinda disse que ficaria de férias na próxima terça feira e a Dra. Geuza que estando de férias, voltaria a trabalhar neste mesmo dia. Houve muita insistência, sugestão de encaminhar o TAC por e-mails e aguardar a resposta da Globo, mas em vão. As advogada ficaram de confirmar se amanhã (dia 28) voltariam à Fortaleza, após aprovação da Globo, para assinar o TAC, o que seria às 19 horas, ou então segunda feira às 15 horas. Dra. Geuza avisou que amanhã tem um compromisso inadiável e anteriormente assumido, e não poderá comparecer, mas ficou acertado que em ocorrendo a audiência amanhã (na sexta feira) a Dra. Ana Flávia assinaria o TAC por ela. Contudo, ficaram de confirmar a próxima reunião (sexta feira, ou segunda feira da próxima semana).
Agora, vamos esperar: se a Globo assina o TAC ou se O Ministério Público vai ingressar dom uma Ação Civil Pública com pedido de liminar para retirar o programa do ar.


Geuza Leitão
Presidente da UIPA-CE.


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25.8.09

Primeiro passo para ao ativismo


Peço licença aos meus companheiros cartuntivistas para publicar esse texto que é extremamente pessoal. Hoje me fizeram inúmeras perguntas a respeito de meu posicionamento. Encaminhei esse texto que escrevi ano passado.


É certo que cada um nasceu para lutar por uma causa. Uns escolhem causas sociais, humanitárias, políticas, outros lutam sem escolha por sobrevivência, mas é certo que há de se lutar sempre. Eu escolhi a causa animal (é claro que a sobrevivência não conta, por não ser optativo). Da minha forma, da maneira com a qual eu posso no momento, mas ainda assim tento a noção de que muito mais poderia ser feito.Sou vegetariana a um bom tempo, e de fato, não sou chata nesse aspecto. Não estou fechada a discussão com onívoros, não gosto de extremismo. Estive em um ponto em que apenas não comer carne me bastava, já era minha crítica, com as respostas prontas a todo e qualquer questionamento, se alguma pessoa se interessasse em ouvir os meus motivos, era com prazer que falava, mas com o decorrer do tempo passei a sentir no âmago que era pouco.Vivo atualmente em Campinas, uma cidade que é de fato grande, mas a zona rural intercala a urbália instalada e foi caminhando da minha casa até o campus 2 da Puc que cai na real. São 10 minutos de caminhada, e pelo percurso eu vejo galinhas com seus pintinhos, cães e gatos, vacas, cavalos... vários animais comuns e incomuns aos grandes centros urbanos. Olho sempre as vaquinhas (um dos animais dentre aos quais acho mais bonitos), vê-las comendo a parte da grama que o lixo não cobria, me fez lembrar quando parei de comer carne, e de fato foi uma sensação boa, mas ao ver um coelho atropelado, assim como tantos outros animais que tenho visto, me ocorreu um ‘baque’, e foi então que percebi que a abolição da exploração animal não acaba só quando eu fecho minha boca.Continuo não sendo chata, não imponho a ninguém minhas opções, mas desde o ocorrido tento passar mais informações para as pessoas e de um simples ‘ não obrigado, eu não como carne’, que um grosseiro ‘ tira esse cadáver de perto de mim’, algumas pessoas se interessaram no assunto, e esse é o primeiro passo. Gasto minha cota de impressão da faculdade com material sobre vegetarianismo e exploração animal em geral e entrego a quem se dispõe a ler, pois muitas dessas pessoas, assim como eu no início, ignoram muitas das práticas abomináveis contra animais. A Internet é outra das minhas grandes aliadas, assim como em eventos, a panfletagem. Mas ainda acho que poderia fazer mais. Gostaria de ser ativista de fato. Lutar contra as grandes corporações fazê-las mudar posturas e sinto falta de poder participar de algo maior.Minha colaboração a essa causa é, sim, pequena, mas passos são dados um de cada vez. O primeiro foi dado há bastante tempo: quando parei para assistir a um dvd e me comovi. Os demais continuam sendo dados, dia-após-dia, sem extremismo, da forma como eu penso ser a correta.Este texto é extremamente pessoal, há inúmeras formas para se iniciar o ativismo. O que importa de fato é que se sinta a necessidade de fazer algo a mais que apenas não comer carne. Boicote à empresas que, na atual onda verde, produzem produtos de origem vegetal mas ao mesmo tempo continuam com o assassinato de milhares de vidas é outra forma de início. De qualquer forma, informação é sempre o requisito essencial para qualquer tipo de luta!
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20.8.09

Good Day


O Good Day, é um festival independente que acontece na cidade de Taubaté, que assim como outros coletivos da região e as verduradas de São Paulo, tem como objetivo a difusão de forma pacífica, através de música e arte, dos ideais da libertação animal.

O coletivo realizou seu primeiro evento em novembro de 2008, que além de contar com as bandas, distribuiu um jantar vegano no final do evento. Uma forma de apresentar a comida livre de crueldade àqueles que possuam algum tipo de preconceito com essa alimentação, também é forma de divulgar o vegetarianismo.

Neste ano,foi realizado mais um Good Day que teve um público de cerca de 200 pessoas, na mesma proposta e com as mesmas ferramentas para a difusão de seu maior propósito. O evento teve a participação de bandas que também possuem o mesmo cunho, como o Güerilla, banda de grindcore de Pindamonhangaba.

No próximo dia 23, será realizado o 3º Good Day Fest que está prometendo ser um ótimo evento aos ouvidos exigentes, para quem ter um paladar aguçado, garanto por experiência própria que os lanches vendidos do local são propriamente chamados de 'manjar dos deuses', e uma opção de entreternimento aliado à boas intenções! Abaixo segue cartaz do evento, compareça e tenha um dia bom!

Clique na imagem para melhor visualização

19.8.09

Pense!


Uma questão de ponto de vista, um ponto que poucos consideram. Abra seus olhos e mente.
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11.8.09

Um Novo Olhar


Os animais podem comemorar mais uma conquista, um site direcionado a adoção de animais domésticos, o olharanimal.net

A regra deste site é que os animais ali anúnciados para adoção estejam CASTRADOS.

A melhor forma de você ajudar os animais através do Olhar Animal é colaborando com a divulgação deste site!

Olhe por eles, ajude, divulgue!


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10.8.09

Arte pela Libertação


Nos traços detalhados do naquim usado pelo artista joseense Fabio Miklos, o pedido de compaixão de um animal ganha a voz de um coração! Animal Free, estampado na pele de uma mulher, faz lembrar que além da libertação animal, precisamos conquistar a libertação humana.
Conheça mais sobre o trabalho de Miklos em:


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