30.8.10

Abandonados à própria sorte.

Hoje no ônibus, em Campinas, ouvi um rapaz, desses que são até meio gorsseiros pela falta da educação (que provavelmente não teve acesso), comentando indignado e um pouco triste ao ver um cavelo ser chicoteado várias e várias vezes. Comentou com a pessoa ao lado que o animal que ele acha que mais sofre, são os cavalos das carroças, pois além de mal comerem, apanham, tem que andar no asfalto quente e 'as pessoas que se importam com os animais', até se esquecem que os cavalos são animais também. Eles estão por ai, igual a mim (ele dizendo), sendo explorados e com dor pelas cidades, sendo que o lugar deles é na terra!
Fiquei pensando, vim buscar na internet ações que tenham auxiliado essa espécie de animal, e encontrei as cidades que aprovaram leis proibindo carroças nas áreas urbanas (no entanto, a maioria delas previa reduzir incidentes no trânsito, como lentidão, devido ao desenvolvimento e não ao bem-estar do animal em si), leis sobre abandono de cavalos (que existe, mas é falha) e outras sobre o recolhimento dos dejetos dos animais.
Concluí que realmente, como disse o rapaz, os cavalos são realmente um dos animais que mais sofrem, abandonados à própria sorte, alimentando-se de lixo, puxando homens e coisas pelo caos urbano. O que poderíamos fazer?




Sim, eles sentem fome.

Eles estão abandonados.

Estão sendo mal-tratados.

E sim, eles sentem dor.

E se pudessem, fariam como o Pé de Pano!

28.8.10

Livro: A Grande Feira, Luciano Trigo

Texto retirado de: http://reticulas.blogspot.com/

Como já havia citado neste blog, há muitas pessoas, entre essas estudantes de artes, que possuem muitas dúvidas referentes a arte contemporanea.
Para ter conhecimento sobre o assunto é importante construir sua própria opnião sobre o mesmo em fontes diferenciadas.


Em A Grande Feira, Luciano Trigo apresenta uma crítica incisiva sobre a arte contemporânea que vem sendo produzida desde os anos 70 e como funciona seu mercado, a falta de técnica, o sistema como um todo e a como a crítica de arte tem se tornado irrelevante. Apresentando também fatos da arte contemporanea mundial, suas extravagências e subordinações.

Foi um ótimo conflito entre minha leitura anterior e esta (estou terminando a leitura deste), onde em Temas da Arte Contemporânea, Kátia Canton como curadora, defende o movimento artístico no qual ela trabalha. Já Luciano Trigo trás uma reação a tudo que tem acontecido em relação a arte contemporânea e seu sistema mercadológico.

Recomendo a leitura, adiantando que em alguns momento os argumentos ao longo das críticas são um tanto repetitivos. Mas é uma leitura super importante para quem quer construir conhecimentos sobre a produção e o mercado artístico, ajudando assim a formar opiniões sobre a arte contemporânea.

A capa do livro onde há um tubarão em um tanque, na verdade é um tanque de formol e o tubarão está morto, e o mesmo começou a decompor após dois anos... e consideram isso arte? Infelizmente, consideram!


--

18.8.10

Tatuagem em porcos.

O tatuador belga Wim Delvoye, fez uma exposição Museu de Arte Moderna e Contemporânea de Nice (Mamac), na França com alguns porcos empalhados e tatuados (detalhe, os porcos foram empalhados especialmente para a exposição). O ato provocou polêmica em todo o mundo e defensores da body art no Brasil disseram que essa é uma prática antiga que sempre foi realizada principalmente por tatuadores iniciantes que querem pele de porcos e não de humanos como cobaia.
Sou defensora das tatuagens, aliás possuo algumas, no entanto possuo porque eu escolhi que queria ser tatuada. Um animal não pode fazer isso. E, sinceramente, tirar a vida de qualquer animal nunca poderá ser chamado de arte.