28.2.09

Vale dos Bichos..


Quando você estiver em algum lugar onde existirem saguis ou qualquer outro tipo de animal silvestre, pense duas vezes antes de alimentá-los ou dar qualquer coisa a eles. Muitos animais perecem todos os anos pela "boa intenção" de muitas pessoas em alimentá-los. Portanto, confira bem se no lugar onde você encontrou esses animais, eles já não tenham sua própria forma de sustento, assim você garante o bem estar do bicho no seu ecossistema natural.



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20.2.09

Receita: Coxinha de jaca



Adianto que é um dos salgados mais prazerosos que já provei! Receita dos Hare Krihsna (desculpe se escrevi errado) de Nova Gokula - Pindamonhangaba

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Petição - SUBSTÂNCIAS DE ORIGEM ANIMAL NO RÓTULO

Tramita na Senado Federal o Projeto de Lei 01/2009, apresentado pelo senador Expedito Júnior, que altera o artigo 6º do Código de Proteção e Defesa do Consumidor, incluindo a obrigatoriedade da indicação, no rótulo dos produtos, sobre a existência de componentes de origem animal.

A tramitação pode ser acompanhada em http://www.senado.gov.br/sf/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=89240.

O grupo Gato Negro está promovendo abaixo assinado que pede a aprovação deste PL e que sejam solicitadas emendas incluindo a rotulagem adequada para cosméticos, produtos de limpeza e higiene. E também que a informação no rótulo não se restrinja à composição do produto, incluindo a indicação sobre o produto ser ou não testado em animais.

Para ler e assinar a petição online, acesse http://www.petitiononline.com/vegano/.

Outras ações sugeridas pelo Gato Negro:

- Entrar em contato com o Senado apoiando o PLS 01/2009 e solicitando EMENDAS que incluam produtos COSMÉTICOS, DE LIMPEZA, HIGIENE e PRODUTOS TESTADOS EM ANIMAIS
http://www.senado.gov.br/sf/senado/centralderelacionamento/sepop/?page=alo_sugestoes&area=alosenado

- Enviar e-mail para o Senador Expedito Júnior reforçando a
necessidade de aprovação do PLS, pedindo a inclusão de produtos
COSMÉTICOS, DE LIMPEZA e HIGIENE e o aviso em produtos que são testados em animais. expedito.junior@senador.gov.br

- Enviar e-mail para os senadores pedindo aprovação do PLS 01/2009 e EMENDAS que incluam produtos COSMÉTICOS, DE LIMPEZA e HIGIENE, e também daqueles que SÃO TESTADOS EM ANIMAIS para os senadores:

adelmir.santana@senador.gov.br, almeida.lima@senador.gov.br, mercadante@senador.gov.br, alvarodias@senador.gov.br, acmjr@senador.gov.br, antval@senador.gov.br, arthur.virgilio@senador.gov.br, augusto.botelho@senador.gov.br,
cesarborges@senador.gov.br, cicero.lucena@senador.gov.br, cristovam@senador.gov.br, delcidio.amaral@senador.gov.br,
demostenes.torres@senador.gov.br, eduardo.azeredo@senador.gov.br, eduardo.suplicy@senador.gov.br, efraim.morais@senador.gov.br, eliseuresende@senador.gov.br, ecafeteira@senador.gov.br, expedito.junior@senador.gov.br, fatima.cleide@senadora.gov.br, fernando.collor@senador.gov.br, flavioarns@senador.gov.br, flexaribeiro@senador.gov.br, francisco.dornelles@senador.gov.br, garibaldi.alves@senador.gov.br, geraldo.mesquita@senador.gov.br, gecamata@senador.gov.br, gilberto.goellner@senador.gov.br, gilvamborges@senador.gov.br, gim.argello@senador.gov.br, heraclito.fortes@senador.gov.br , ideli.salvatti@senadora.gov.br, inacioarruda@senador.gov.br, jarbas.vasconcelos@senador.gov.br, jayme.campos@senador.gov.br, jefferson.praia@senador.gov.br, joaodurval@senador.gov.br, joaopedro@senador.gov.br, joaoribeiro@senador.gov.br, jtenorio@senador.gov.br, j.v.claudino@senador.gov.br, jose.agripino@senador.gov.br, jose.maranhao@senador.gov.br, josenery@senador.gov.br, sarney@senador.gov.br, katia.abreu@senadora.gov.br,leomar@senador.gov.br, lobaofilho@senador.gov.br,lucia.vania@senadora.gov.br, magnomalta@senador.gov.br, maosanta@senador.gov.br, crivella@senador.gov.br,marco.maciel@senador.gov.br, marconi.perillo@senador.gov.br, maria.carmo@senadora.gov.br, marinasi@senado.gov.br,mario.couto@senador.gov.br, marisa.serrano@senadora.gov.br, mozarildo@senador.gov.br, neutodeconto@senador.gov.br, osmardias@senador.gov.br, papaleo@senador.gov.br,patricia@senadora.gov.br, paulo.duque@senador.gov.br, paulopaim@senador.gov.br, simon@senador.gov.br,raimundocolombo@senador.gov.br, renan.calheiros@senador.gov.br,renatoc@senador.gov.br, romero.juca@senador.gov.br,romeu.tuma@senador.gov.br, rosalba.ciarlini@senadora.gov.br,roseana.sarney@senadora.gov.br, sergio.guerra@senador.gov.br,zambiasi@senador.gov.br, serys@senadora.gov.br, tasso.jereissati@senador.gov.br, tiao.viana@senador.gov.br, valdir.raupp@senador.gov.br, valterpereira@senador.gov.br, wellington.salgado@senador.gov.br, garibaldi.alves@senador.gov.br,tiao.viana@senador.gov.br

Veja íntegra do PL abaixo:

Gabinete do Senador EXPEDITO JUNIOR
PODER LEGISLATIVO

SENADO FEDERAL

Gabinete do Senador EXPEDITO JÚNIOR

PROJETO DE LEI DO SENADO

Nº , DE 2009

Altera o art. 6º da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 (Código de Proteção e Defesa do Consumidor) para incluir, entre os direitos básicos do consumidor, as informações sobre composição de alimentos e roupas.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Art. 1º O art. 6º da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, passa a vigorar acrescido do seguinte inciso:

"Art. 6º .....................................................................

...................................................................................

XI - a informação, em rótulo ou etiqueta, sobre a existência de componentes de origem animal em alimentos e roupas. (NR)"

Art. 2º Esta Lei entra em vigor no prazo de cento e oitenta dias a contar da data de sua publicação.

JUSTIFICAÇÃO

Os regulamentos que tratam da rotulagem de alimentos preocupam-se, apenas com aspectos relevantes do ponto de vista nutricional e sanitário dos mesmos. Em relação a roupas, sequer há uma regulamentação.

Ainda que o Código de Defesa do Consumidor reconheça, como direito básico do consumidor, "a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidades, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem", informações relevantes para o consumidor - de alimentos ou de roupas -, do ponto de vista de sua orientação nutricional ou de filosofia de vida, estão ausentes nos rótulos e nas etiquetas daqueles produtos, impedindo uma decisão informada.

Sabemos que é cada vez maior o número de pessoas que optam por diferentes formas de alimentação ou de filosofia de vida, como os vegetarianos, macrobióticos, ou o veganismo.

O veganismo, por exemplo, é, simultaneamente um tipo de dieta e uma filosofia de vida . Os veganos não consomem qualquer produtos de origem animal (de origem alimentar ou não alimentar), nem usam produtos que tenham sido testados em animais. Alguns dos produtos que os veganos não consomem incluem: carne, peixe, marisco, lacticínios, mel, ovos, peles, couro, lã, seda, cera de abelha, propólis, medicamentos ou cosméticos testados em animais.

Constata-se, portanto, que é fundamental que os rótulos, embalagens e etiquetas de produtos alimentícios e de itens de vestuário informem adequadamente seus consumidores sobre a existência de componentes de origem animal na composição daqueles produtos.

Por essas razões, pedimos o apoio dos nobres pares na aprovação deste projeto de lei.

Sala das Sessões,

Senador EXPEDITO JÚNIOR

19.2.09

Abobinável!


Mais um que se acha artista cometendo atrocidades.
Envie um email para o contato do 'artista' protestando!
contato@rodrigobraga.com.br

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15.2.09

Leite: alimento da discórdia

Matéria Jornal da Tarde por Giuliana Reginatto (15/02/09)

Enquanto especialistas em nutrição apontam o elevado potencial do leite no desenvolvimento de alergias, reumatologistas defendem que seu consumo no País é três vezes menor do que a porção indicada pela OMS. No meio do embate científico, ambientalistas discutem o lado ético da questão: exploração das vacas leiteiras.

A classe dos mamíferos, os animais mais evoluídos da natureza segundo a biologia, tem mais de 6 mil grupos. E só um deles consome leite de uma espécie diferente da sua na fase adulta: o ser humano. A constatação fundamenta a Campanha pelo Desaleitamento Adulto, promovida pela ONG Instituto Nina Rosa ao longo dos últimos quatro meses. No panfleto usado para divulgar o trabalho da instituição uma vaquinha indignada, desenhada pela cartunista Magô Pool, questiona: “Se sua mãe, que te ama tanto, não te dá leite por que eu, que não tenho nada a ver com isso, tenho que dar?”

O bom humor da campanha não apaga a seriedade da questão sobre a qual ela propõe reflexões: a exploração das vacas leiteiras, submetidas a gestações contínuas, de acordo com os ambientalistas, para atender a demanda por leite (leia mais no box ao lado). O aspecto ético que envolve o tema é tão polêmico quanto o fundamento científico que o cerca. Se de um lado os reumatologistas criticam o baixo consumo de laticínios, de outro especialistas em nutrição enfatizam o potencial alergênico desses alimentos - acusados de estimular o desenvolvimento de várias doenças.

Mestre em nutrição clínica funcional pela Escola Paulista de Medicina (Unifesp), Daniela Jobst defende que o consumo de leite e de seus derivados está relacionado à constipação intestinal crônica. “Fiz um estudo sobre essa relação com 180 pacientes. Quando eles cortaram os laticínios da dieta houve uma melhora de 40% nos casos de constipação”, relata. “Quando se fala em alergias desencadeadas pelo leite as pessoas pensam apenas na intolerância à lactose, que é imediata, mas desconhecem as alergias tardias, representadas por estufamento abdominal, gases e obesidade”, completa.

Na avaliação de Daniela, a dieta humana prescinde só do leite materno. “Crianças são as mais prejudicadas pelo superconsumo de laticínios, são as mais suscetíveis a alergias respiratórias e dermatites”, diz. Segundo a nutricionista, o leite participa desse processo por ter um caráter mucogênico, ou seja: favorece a secreção de muco, que propicia a proliferação de germes. “Nos casos de celulite, por exemplo, que é um processo inflamatório, o papel agravante do leite é claro. Ele também interfere nos quadros de diabete do tipo I, por apresentar alto índice glicêmico.”

Daniela enfatiza que o ser humano não possui algumas enzimas digestivas necessárias para processar o leite adequadamente. “Digerir determinadas proteínas do leite é um processo que exige muito da flora intestinal. Temos a enzima lactase, mas é uma lactase humana e não bovina. No caso do iogurte esse procedimento é um pouco menos complicado, sua digestão exige menos do intestino por ser um alimento fermentado. Uma forma de minimizar a situação é consumir laticínios em dias alternados, no máximo três vezes por semana.”

Os argumentos contrários à ingestão de laticínios esbarram no fato de esses alimentos apresentarem elevada concentração de cálcio, elemento fundamental da nutrição saudável. “Não resolve comer um alimento rico em cálcio, é preciso que esse nutriente esteja biodisponível. Ingerir não é a mesma coisa que digerir e absorver. No caso do leite e de seus derivados a absorção de cálcio varia de 30% a 40%, índice que pode chegar a 90% para o tofu. O gergelim também é excelente fonte de cálcio, assim como o feijão”, diz a nutricionista.

Além de consumir alimentos ricos em cálcio é preciso, de acordo com Daniela, controlar as perdas do nutriente pelo corpo. “Uma alimentação desequilibrada, rica em gordura e açúcares, com excesso de carne e comida industrializada, torna ácido o PH do sangue, demandando cálcio do organismo para equilibrar a acidez. O cálcio age no sistema de tamponamento, promovendo justamente o equilíbrio do PH do sangue.”

Doutor em reumatologia pela Unifesp, o médico Marcelo Pinheiro discorda da restrição ao leite proposta por alguns profissionais da saúde. “A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda ingerir 1.200 miligramas por dia de lácteos, o que equivale a cinco porções. Cada porção corresponde, por exemplo, a um copo de leite ou a um iogurte. No Brasil o consumo é muito baixo, cerca de um terço do ideal, o que nos preocupa muito porque esses alimentos são as melhores fontes de cálcio da alimentação”, avalia o médico.

Pinheiro explica que cálcio participa ativamente da formação do tecido ósseo, sendo imprescindível na infância e adolescência. “Quando não se forma esse reservatório de cálcio na juventude, uma poupança que será usada em idades mais avançadas, há mais chances de passar por algumas doenças na fase adulta, principalmente osteoporose”, avalia o médico. Ele chegou a essa conclusão após conduzir um estudo sobre osteoporose com 2.400 pessoas, recrutadas nas cinco regiões do País.

“Constatei que cerca de 15 % dos voluntários já sofreu fratura por osteoporose, o índice é alto se considerarmos que a incidência de diabete, tão comum, é de 8% no País. O pior é que as pessoas não estão preocupadas com a fragilidade dos ossos”, detalha Pinheiro. “Muito se fala sobre alergias provocadas pelo leite, mas a intolerância à lactose, por exemplo, gira em torno de 30%. O restante da população poderia se beneficiar do leite. Para casos de obesidade, recomenda-se o tipo desnatado, que tem ainda mais cálcio que o integral.”

Com base em sua investigação sobre os fatores de risco relacionados à osteoporose, Pinheiro destaca as mulheres como grupo mais suscetível. “A proporção é de três mulheres acometidas pela fratura de osteoporose para cada homem. Elas precisam ter mais cuidado no período pós-menopausa, em que a destruição óssea é comum”, diz. Segundo ele, grávidas e lactantes devem estar especialmente atentas ao consumo de laticínios. “Nessa fase, o consumo diário deve chegar a 1.500 miligramas”, indica.

11.2.09

Revolução dos Bichos


A luta de um estudante de Biologia para abolir as experiências com animais nas universidades O PROTETOR
Bachinski, com dois dos ratos que salvou do sacrifício na UFRGS. Ele luta pelo direito de se formar sem ter de maltratar animais

Os ratos provavelmente seriam guilhotinados. Ou talvez morressem depois de um procedimento chamado deslocamento cervical: uma das mãos do pesquisador pressiona uma pinça sobre a nuca do animal, enquanto a outra puxa o rabo para trás. Em último caso, os ratos seriam colocados em um saco preto com algodão embebido em éter. Suas mucosas queimariam dolorosamente. Esses ratos são filhotes de fêmeas usadas em experimentos científicos. Pelo procedimento- padrão, seriam sacrificados. Mas esse não foi o fim dos 14 ratos de um laboratório da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O estudante de Biologia Róber Bachinski, de 21 anos, salvou os bichos. Atravessou Porto Alegre de ônibus com duas caixas de sapato sobre as pernas. Levou os ratos para casa. Ficou com quatro e distribuiu os outros entre alguns amigos. Bachinski passou a cuidar dos bichos como se fossem de estimação. Mandou fazer uma gaiola de três andares, comprou ração balanceada e bolinhas para brincar. Os ratinhos ganharam até coleiras para passear no parque. Era março de 2006. Hoje, restam apenas dois, doentes terminais, na casa de Bachinski.

A mobilização de Bachinski não foi só um ato isolado de indignação. O estudante está prestes a mudar a forma como as universidades brasileiras lidam com os animais de laboratório. Há dois anos ele abriu um processo contra a UFRGS, alegando ser inconstitucional a obrigação de assistir às aulas que contrariem seus princípios éticos. O termo jurídico para isso é objeção de consciência, uma forma de resistência pacífica à ordem superior. Na semana passada, o Ministério Público Federal publicou parecer favorável a Bachinski. É o primeiro caso como este no país.

Bachinski é contra o uso de animais para pesquisas nas universidades, principalmente quando isso envolve abrir um animal vivo, prática conhecida como vivissecção. Ele não sustenta suas idéias com argumentos religiosos. Ateu, apela para o direito de não ter sua ética abalada por uma prática supostamente enraizada na cultura brasileira. “Meu grande desafio, no momento, é provar que o uso de animais, o sacrifício e a dissecação deles, da forma como acontecem, são crimes ambientais”, diz. O uso de cobaias em laboratório, afirma, é eticamente questionável. “O suposto progresso científico não justifica a dor causada pela manipulação acadêmica.” Bachinski diz que técnicas alternativas teriam o mesmo efeito da vivissecção nas aulas de graduação. Cita um estudo feito pela Sociedade Humanitária dos Estados Unidos. A pesquisa mostra que é mais barato adotar práticas educacionais a manter animais em laboratórios.
“O suposto progresso científico não justifica a dor causada pela manipulação acadêmica”, diz Bachinski

O jovem de cabelos longos lembra um típico hippie dos anos 60. Usa roupas simples e fala baixo. Sua mãe conta que tentou dissuadir o filho de se meter em encrencas. “Ele fica enfrentando a universidade. Isso atrasa o curso. Tenho medo de ele não se formar”, diz. Bachinski diz que sempre gostou de animais. Resolveu, por isso, fazer curso técnico de zootecnia ainda no ensino médio. Conta que aos 17 anos foi obrigado a cortar rabos, orelhas e dentes de leitões vivos. A prática, comum entre pecuaristas, é uma das primeiras lições em campo dos estagiários de ensino médio. Com o tempo, aprendeu a castrar leitões a sangue-frio. “Eu os pendurava pelas pernas de cabeça para baixo. Com uma gilete enferrujada, cortava seus testículos”, afirma. “Aceitei essa violência com a certeza de que o certificado de conclusão do curso me daria credibilidade para falar contra a exploração animal.”

Não foi bem assim. O pesadelo de Bachinski voltou a atormentá-lo na universidade. Ele passou a pesquisar mais o assunto. Descobriu que a experimentação animal não é prática obrigatória na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que regulamenta o ensino no país. E que a autonomia da universidade não pode se sobrepor às garantias individuais da Constituição. Manter-se firme a seus princípios custou caro a Bachinski. Ele diz ter perdido amigos e sofrido assédio moral. “Um professor me disse: ou aceita as coisas como elas são, ou cai fora da faculdade.” Bachinski diz que passou a ter dores crônicas, de estresse. Uma amiga, que também assinava o processo, desistiu. Segundo ele, por medo de represálias.

A UFRGS afirma que a prática é necessária. Na contestação à ação de Bachinski, a universidade diz que “um número incalculável de animais é sacrificado diariamente para satisfazer as necessidades da alimentação”. Afirma também que já tentou substituir as aulas práticas por programas de multimídia, mas que “isso não atendeu aos interesses dos próprios alunos, que teriam solicitado o uso de seres vivos”. Um dos citados no processo, Carlos Olegário da Costa Diefenbach, professor titular de Fisiologia, disse à reportagem que não tem interesse em falar sobre o assunto.

(extraido de: http://www.guiavegano.com.br )

5.2.09

Campanha Carnaval sem Crueldade !

Clique para ver maior

Esse mês na Revista dos Vegetarianos, confira a Campanha "Carnaval sem Crueldade"
desenvolvida pelo Instituto Nina Rosa e Magô - Cartuntivismo, e veja como sua
festa pode ser ainda maior se tiver ética e bom senso!


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3.2.09

Adote um amigo


Animais domésticos também passam por exploração animal. O indústria de reprodução utiliza-se transporte e armazenamento de cães e gatos que estressa o animal. Na maioria das vezes ele passa por maus tratos e é privado de comida e água. Pense bem antes de comprar um animal! Amigos não se comprarm, se ganham!

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Que cara tem a sua comida?

Faces da Realidade Cruel - Suínos e Bovinos


"- Eu vi com meus próprios olhos. Animais desesperados terem sua cabeça perfurada com uma pistola pneumática, duas, três vezes. Então vinha um homem e cortava a garganta da vaca. Baldes de sangue jorravam. Foi horrível. Os animais se contorciam e gritavam. Um homem saiu de uma sala afiando sua faca e disse para tomar cuidado com as vacas que caem das correntes e atacam os trabalhadores." (Mike Luce, após visitar um matadouro em Grant City, IL, Abril de 1997)
Várias espécies de animais são mantidas confinadas nos cativeiros de engorda, lugares de características infernais. No Brasil os animais mais explorados são as vacas, os frangos e os porcos. Muitos deste animais são confinados em espaços minúsculos, condenados a viver sem luz do Sol ou o mínimo de dignidade.
Os modernos antibióticos e vacinas são a razão pela qual os animais sobrevivem às condições intensivas até que atinjam o peso de mercado (ou tornem-se "improdutivos" como ocorre com as vacas leiteiras ou galinhas poedeiras que são enviadas para o matadouro quando sua produção cai).
As doenças são comuns nos sistemas intensivos e muitos animais morrem devido às péssimas condições de vida.
Porcas com cria convivem num espaço tão pequeno que mal conseguem se virar. Em um estudo realizado, a porcas em época de amamentação apresentaram uma taxa de mortalidade de 20% (Pig Intnl Abr/91).
As altas concentração de amônia dos excrementos queimam as vias nasais dos animais e causam doenças respiratórias (Poultry Health and Management, Gerenciamento e Saúde das Aves, 1992).
Os animais nas fazendas fábricas estão sujeitos aos defeitos no controle de temperatura dos galpões. Em Las Vegas já aconteceu de 2 milhões de galinhas morreram de calor (Las Vegas Review-Journal, 1/8/93). No Novo México, centenas de novilhos morreram congelados durante uma nevasca (Associated Press, 12/25/97).
Vários procedimentos em animais de fazenda podem produzir dor aguda que se prolonga por horas ou mesmo dias.
Devido às contenção de custos, muitos não recebem nem analgésicos quando são mutilados. Por exemplo, o gado é marcado várias vezes durante sua vida (causando queimaduras de terceiro grau), chifres são removidos, castrações pelo corte dos testículos com facas ou forçando sua queda amarrando-os para interromper o fluxo sangüíneo. Mais uma vez, por razões econômicas, tudo é feito sem anestesia (Rollin, 1995).
Pela sua natureza, os porcos são curiosos e normalmente passariam metade do tempo cavando a terra. O enfado e a frustração do confinamento faz com que lutem e mordam suas caudas. A resposta da indústria é o corte das caudas dos porquinhos e a castração (tornando-os menos agressivos) sem o uso de anestesia (Rollin, 1995).
O trauma infligido pelas fazendas-fábrica e pela exploração faz com que muitos animais não resistam e fiquem agonizando bem antes da data do abate. Alguns ficam muito doentes e tão fracos até mesmo para se alimentar ou caminhar, mesmo sendo açoitados ou empurrados com varas de eletro-choque, não se agüentam mais. Dependendo dos métodos do criador, estes animais que estão agonizando, por estarem fora do dia ou do local próprio para o abate, acabam sendo guinchados por correntes para a "pilha dos mortos", onde são abandonados.
Todos os animais sejam eles criados em fazendas fábricas ou confinados em pequenos espaços, são algum dia embarcados para o matadouro. Durante o transporte, os animais são prensados o máximo possível para minimizar os custos. Eles vivem sob os excrementos uns dos outros (o que vai contra a natureza de qualquer animais) e são expostos a condições severas de temperatura em caminhões abertos. Em países frios alguns tem partes do corpo congeladas, causando dores terríveis. Outros chegam a morrer devido a não resistirem e acabam congelados por inteiro grudados no chão ou nas laterais do caminhão.
Alguns produtores não alimentam o animal durante a viagem que às vezes dura dias. Muitos não resistem a tortura e morrem antes mesmo de chegarem ao abatedouro. Pesquisas feitas nos cadáveres de suínos que iam para os açougues constataram em muitos casos a ausência total de glicogênio nos músculos de suínos, demonstrando que os mesmos foram submetidos a extrema exaustão física prolongada antes do abate. (Agri-Practice - Sep 95)
A vida inteira de um "animal para comer" é antinatural, incluindo geração artificial, violenta castração e/ou estímulo hormonal, dieta anormal com propósito de engorda, e eventualmente longas viagens com intenso desconforto até o fim da linha. Os currais/galinheiros, os aguilhões elétricos e torcer de rabos, o abjeto terror e pavor, todos estes portanto ainda fazem parte essencial da criação animal "moderna". Depois vem o transporte cruel e nos matadouros, as vezes há sangue espalhado no chão o que faz os animais pressentirem sua morte levando-os ao desespero de pressentirem o abate.
Se os Matadouros tivessem paredes de vidro... Os animais nos matadouros podem sentir o mau cheiro, ouvir os gritos e, freqüentemente, ver a matança daqueles que foram abatidos antes deles. Quando os animais se debatem com medo, os trabalhadores reagem com impaciência. O Dr. Temple Grandin relatou numerosos casos de "crueldade deliberada", incluindo trabalhadores que "gostam da matança" e de "atormentar os animais propositadamente", tendo "prazer sádico em arrancar com golpes os olhos do gado", batendo nas suas cabeças e dando eletro-choques em partes sensíveis dos seus corpos. Meat and Poultry (Carne e Aves) - Set.87
Os grandes produtores preocupados basicamente com produtividade e lucro. Eles não se preocupam com os efeitos sobre os animais. É como se elas não estivessem nem mesmo matando animais. Elas estão "desmontando-os", processando matéria-prima numa operação de produção. Dave Carney, National Joint Council, conforme descrito em Slaughterhouse (Matadouro), 1997

Faces da Realidade Cruel - patos e gansos


Cada ave é forçada a ingerir até 3,5 kg de ração por dia, o que equivale a um ser humano ser forçado a comer 12,5 kg de macarrão por dia.

Patê de 'Foie Gras'

Por ano são mortos cerca de 10 milhões de gansos e patos, usados na fabricação do patê de fígado, conhecido como patê de "Foie Gras".

As aves são mantidas, por toda a sua curta vida, em confinamento permanente dentro de gaiolas mínimas, o que as impede de fazer qualquer movimento.

Alimentadas de 3 a 5 vezes ao dia de maneira cruel: são seguradas pelo pescoço, têm seus bicos abertos, onde é introduzido um cano metálico de 20 a 30 cm de comprimento, que chega até o estômago do animal. Uma alavanca então é acionada e bombeia, de uma vez, através desse cano, uma mistura de milho, gordura e sal. Essa alimentação gordurosa e forçada faz o fígado do animal se dilatar exageradamente, causando uma verdadeira tortura sistêmica no corpo do animal.
Após a alimentação, um anel elástico é apertado no pescoço da ave para impedir que regurgite.
Após 1 mês de tortura e alimentação pelo cano metálico, o animal é morto e seu fígado, retirado para produzir o patê.
Verifique no supermercado que você faz suas compras se o patê é vendido. Caso perceba a venda do produto (por exemplo: supermercados Pão de Açúcar) faça alguma coisa: Escreva para o supermercado ou coloque uma nota no jornal sobre sua indignação!
Não seja cúmplice dessa tortura!


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2.2.09

EU, NATUREZA

(para ver maior, basta clicar)

50 Conseqüências Fatais da Experimentação em Animais


50 Conseqüências Fatais da Experimentação em Animais

01) Pensava-se que fumar não provocava câncer, porque câncer relacionado ao fumo é difícil de ser reproduzido em animais de laboratório. As pessoas continuam fumando e morrendo de câncer. (2)



02) Embora haja evidências clínicas e epidemiológicas de que a exposição à benzina causa leucemia em humanos, a substância não foi retida como produto químico industrial. Tudo porque testes apoiados pelos fabricantes para reproduzir leucemia em camundongos a partir da exposição à benzina falharam. (1)



03) Experimentos em ratos, hamsters, porquinhos-da-índia e macacos não revelaram relação entre fibra de vidro e câncer. Não até 1991, quando, após estudos em humanos, a OSHA - Occupational, Safety and Health Administration - os rotulou de cancerígenos (1)



04) Apesar de o arsênico ter sido reconhecido como substância cancerígena para humanos por várias décadas, cientistas encontraram poucas evidências em animais. Só em 1977 o risco para humanos foi estabelecido (6), após o câncer ter sido reproduzido em animais de laboratório. (7) (8) (9)



05) Muitas pessoas expostas ao amianto morreram, porque cientistas não conseguiram produzir câncer pela exposição da substância em animais de laboratório.



06) Marca-passos e válvulas para o coração tiveram seu desenvolvimento adiado, devido a diferenças fisiológicas entre humanos e os animais para os quais os aparelhos haviam sido desenhados.



07) Modelos animais de doenças cardíacas falharam em mostrar que colesterol elevado e dieta rica em gorduras aumentam o risco de doenças coronárias. Em vez de mudar hábitos alimentares para prevenir a doença, as pessoas mantiveram seus estilos de vida com falsa sensação de segurança.



08) Pacientes receberam medicamentos inócuos ou prejudiciais à saúde, por causa dos resultados de modelos de derrame em animais.



09) Erroneamente, estudos em animais atestaram que os Bloqueadores Beta não diminuiriam a pressão arterial em humanos, o que evitou o desenvolvimento da substância (10) (11) (12). Até mesmo os vivisseccionistas admitiram que os modelos de hipertensão em animais falharam nesse ponto. Enquanto isso, milhares de pessoas foram vítimas de derrame.



10) Cirurgiões pensaram que haviam aperfeiçoado a Keratotomia Radial (cirurgia para melhorar a visão) em coelhos, mas o procedimento cegou os primeiros pacientes humanos. Isso porque a córnea do coelho tem capacidade de se regenerar internamente, enquanto a córnea humana se regenera apenas superficialmente. Atualmente, a cirurgia é feita apenas na superfície da córnea humana.



11) Transplantes combinados de coração e pulmão também foram "aperfeiçoados" em animais, mas os primeiros três pacientes morreram nos 23 dias subseqüentes à cirurgia (13). De 28 pacientes operados entre 1981 e 1985, 8 morreram logo após a cirurgia, e 10 desenvolveram Bronquiolite Obliterante , uma complicação pulmonar que os cães submetidos aos experimentos não contraíram. Dos 10, 4 morreram e 3 nunca mais conseguiram viver sem o auxílio de um respirador artificial. Bronquiolite obliterante passou a ser o maior risco da operação (14)



12) Ciclosporin A inibe a rejeição de órgãos e seu desenvolvimento foi um marco no sucesso dos transplantes. Se as evidências irrefutáveis em humanos não tivessem derrubado as frágeis provas obtidas com testes em animais, a droga jamais teria sido liberada. (15)



13) Experimentos em animais falharam em prever toxidade nos rins do anestésico geral metoxyflurano. Muitas pessoas que receberam o medicamento perderam todas as suas funções renais.



14) Testes em animais atrasaram o início da utilização de relaxantes musculares durante anestesia geral.



15) Pesquisas em animais não revelaram que algumas bactérias causam úlceras, o que atrasou o tratamento da doença com antibióticos.



16) Mais da metade dos 198 medicamentos lançados entre 1976 e 1985 foram retirados do mercado ou passaram a trazer nas bulas efeitos colaterais, que variam de severos a imprevisíveis (16). Esses efeitos incluem complicações como disritmias letais, ataques cardíacos, falência renal, convulsões, parada respiratória, insuficiência hepática e derrame, entre outros.



17) Flosin (Indoprofeno), medicamento para artrite, testado em ratos, macacos e cães, que o toleraram bem. Algumas pessoas morreram após tomar a droga.



18) Zelmid, um antidepressivo, foi testado sem incidentes em ratos e cães. A droga provocou sérios problemas neurológicos em humanos.



19) Nomifensina, um outro antidepressivo, foi associado a insuficiência renal e hepática, anemia e morte em humanos. Testes realizados em animais não apontaram efeitos colaterais.



20) Amrinone, medicamento para insuficiência cardíaca, foi testado em inúmeros animais e lançado sem restrições. Humanos desenvolveram trombocitopenia, ou seja, ausência de células necessárias para coagulação.



21) Fialuridina, uma medicação antiviral, causou danos no fígado de 7 entre 15 pessoas. Cinco acabaram morrendo e as outras duas necessitaram de transplante de fígado. (17) A droga funcionou bem em marmotas. (18) (19)



22) Clioquinol, um antidiarréico, passou em testes com ratos, gatos, cães e coelhos. Em 1982 foi retirado das prateleiras em todo o mundo após a descoberta de que causa paralisia e cegueira em humanos.



23) A medicação para a doença do coração Eraldin provocou 23 mortes e casos de cegueira em humanos, apesar de nenhum efeito colateral ter sido observado em animais. Quando lançado, os cientistas afirmaram que houve estudos intensivos de toxidade em testes com cobaias. Após as mortes e os casos de cegueira, os cientistas tentaram sem sucesso desenvolver em animais efeitos similares aos das vítimas. (20)



24) Opren, uma droga para artrite, matou 61 pessoas. Mais de 3500 casos de reações graves têm sido documentados. Opren foi testado sem problemas em macacos e outros animais.



25) Zomax, outro medicamento para artrite, matou 14 pessoas e causou sofrimento a muitas.



26) A dose indicada de isoproterenol, medicamento usado para o tratamento de asma, funcionou em animais. Infelizmente, foi tóxico demais para humanos, provocando na Grã-Bretanha a morte de 3500 asmáticos por overdose. Os cientistas ainda encontram dificuldades de reproduzir resultados semelhantes em animais. (21) (22) (23) (24) (25) (26)



27) Metisergide, medicamento usado para tratar dor de cabeça, provoca fibrose retroperitonial ou severa obstrução do coração, rins e veias do abdômen. (27) Cientistas não estão conseguindo reproduzir os mesmos efeitos em animais. (28)



28) Suprofen, uma droga para artrite, foi retirada do mercado quando pacientes sofreram intoxicação renal. Antes do lançamento da droga, os pesquisadores asseguraram que os testes tiveram (29) (30) "perfil de segurança excelente, sem efeitos cardíacos, renais ou no SNC (Sistema Nervoso Central) em nenhuma espécie".



29) Surgam, outra droga para artrite, foi designada como tendo fator protetor para o estômago, prevenindo úlceras, efeito colateral comum de muitos medicamentos contra artrite. Apesar dos resultados em testes feitos em animais, úlceras foram verificadas em humanos (31) (32).



30) O diurético Selacryn foi intensivamente testado em animais. Em 1979, o medicamento foi retirado do mercado depois que 24 pessoas morrerem por insuficiência hepática causada pela droga. (33) (34)



31) Perexilina, medicamento para o coração, foi retirado do mercado quando produziu insuficiência hepática não foi prognosticada em estudos com animais. Mesmo sabendo que se tratava de um tipo de insuficiência hepática específica, os cientistas não conseguiram induzi-la em animais. (35)



32) Domperidone, droga para o tratamento de náusea e vômito, provocou batimentos cardíacos irregulares em humanos e teve que ser retirada do mercado. Cientistas não conseguiram produzir o mesmo efeito em cães, mesmo usando uma dosagem 70 vezes maior. (36) (37)



33) Mitoxantrone, usado em um tratamento para câncer, produziu insuficiência cardíaca em humanos. Foi testado extensivamente em cães, que não manifestaram os mesmos sintomas. (38) (39)



34) A droga Carbenoxalone deveria prevenir a formação de úlceras gástricas, mas causou retenção de água a ponto de causar insuficiência cardíaca em alguns pacientes. Depois de saber os efeitos da droga em humanos, os cientistas a testaram em ratos, camundongos, macacos e coelhos, sem conseguirem reproduzir os mesmos sintomas. (40) (41)



35) O antibiótico Clindamicyn é responsável por uma condição intestinal em humanos chamada colite

pseudomembranosa. O medicamento foi testado em ratos e cães, diariamente, durante um ano.

As cobaias toleraram doses 10 vezes maiores que os seres humanos. (42) (43) (44)



36) Experiências em animais não comprovaram a eficácia de drogas como o valium, durante ou depois de seu desenvolvimento (45) (46)



37) A companhia farmacêutica Pharmacia & Upjohn descontinuou testes clínicos dos comprimidos de Linomide (roquinimex) para o tratamento de esclerose múltipla, após oito dos 1200 pacientes sofrerem ataques cardíacos em conseq¸ência da medicação. Experimentos em animais não previram esse risco.



38) Cylert (pemoline), um medicamento usado no tratamento de Déficit de Atenção/Hiperatividade, causou insuficiência hepática em 13 crianças. Onze delas ou morreram ou precisaram de transplante de fígado.



39) Foi comprovado que o Eldepryl (selegilina), medicamento usado no tratamento de Doença de Parkinson, induziu um grande aumento da pressão arterial dos pacientes. Esse efeito colateral não foi observado em animais, durante o tratamento de demência senil e desordens endócrinas.



40) A combinação das drogas para dieta fenfluramina e dexfenfluramina - ligadas a anormalidades na válvula do coração humano - foram retiradas do mercado, apesar de estudos em animais nunca terem revelado tais anormalidades. (47)



41) O medicamento para diabetes troglitazone, mais conhecido como Rezulin, foi testado em animais sem indicar problemas significativos, mas causou lesão de fígado em humanos. O laboratório admitiu que ao menos um paciente morreu e outro teve que ser submetido a um transplante de fígado. (48)



42) Há séculos a planta Digitalis tem sido usada no tratamento de problemas do coração. Entretanto, tentativas clínicas de uso da droga derivada da Digitalis foram adiadas porque a mesma causava pressão alta em animais. Evidências da eficácia do medicamento em humanos acabaram invalidando a pesquisa em cobaias. Como resultado, a digoxina, um análogo da Digitalis, tem salvo inúmeras vidas. Muitas outras pessoas poderiam ter sobrevivido se a droga tivesse sido lançada antes. (49) (50) (51) (52)



43) FK506, hoje chamado Tacrolimus, é um agente anti-rejeição que quase ficou engavetado antes de estudos clínicos, por ser extremamente tóxico para animais. (53) (54) Estudos em cobaias sugeriram que a combinação de FK506 com cyclosporin potencializaria o produto. (55) Em humanos ocorreu exatamente o oposto. (56)



44) Experimentos em animais sugeriram que os corticosteróides ajudariam em casos de choque séptico, uma severa infecção sang¸ínea causada por bactérias. (57) (58). Em humanos, a reação foi diferente, tendo o tratamento com corticosteróides aumentado o índice de mortes em casos de choque séptico. (59)



45) Apesar da ineficácia da penicilina em coelhos, Alexander Fleming usou o antibiótico em um paciente muito doente, uma vez que ele não tinha outra forma de experimentar. Se os testes iniciais tivessem sido realizados em porquinhos-da-índia ou em hamsters, as cobaias teriam morrido e talvez a humanidade nunca tivesse se beneficiado da penicilina. Howard Florey, ganhador do Premio Nobel da Paz, como co-descobridor e fabricante da penicilina, afirmou: "Felizmente não tínhamos testes em animais nos anos 40. Caso contrário, talvez nunca tivéssemos conseguido uma licença para o uso da penicilina e, possivelmente, outros antibióticos jamais tivessem sido desenvolvidos.



46) No início de seu desenvolvimento, o flúor ficou retido como preventivo de cáries, porque causou câncer em ratos. (60) (61) (62)



47) As perigosas drogas Talidomida e DES foram lançadas no mercado depois de serem testadas em animais. Dezenas de milhares de pessoas sofreram com o resultado (*nota do tradutor: A Talidomina foi desenvolvida em 1954 destinada a controlar ansiedade, tensão e náuseas. Em 1957 passou a ser comercializada e em 1960 foram descobertos os efeitos teratogênicos provocados pela droga, quando consumida por gestantes: durante os 3 primeiros meses de gestação interfere na formação do feto, provocando a focomelia que é o encurtamento dos membros junto ao tronco, tornando-os semelhantes aos de focas.)



48) Pesquisas em animais produziram dados equivocados sobre a rapidez com que o vírus HIV se reproduz. Por causa do erro de informação, pacientes não receberam tratamento imediato e tiveram suas vidas abreviadas.



49) De acordo com o Dr. Albert Sabin, pesquisas em animais prejudicaram o desenvolvimento da vacina contra o pólio. A primeira vacina contra pólio e contra raiva funcionou bem em animais, mas matou as pessoas que receberam a aplicação.



50) Muitos pesquisadores que trabalham com animais ficam doentes ou morrem devido à exposição a microorganismos e agentes infecciosos inofensivos para animais, mas que podem ser fatais para humanos, como por exemplo o vírus da Hepatite B.



Tempo, dinheiro e recursos humanos devotados aos experimentos com animais poderiam ter sido investidos em pesquisas com base em humanos. Estudos clínicos, pesquisas in-vitro, autópsias, acompanhamento da droga após o lançamento no mercado, modelos computadorizados e pesquisas em genética e epidemiologia não apresentam perigo para os seres humanos e propiciam resultados precisos.



Importante salientar que experiências em animais têm exaurido recursos que poderiam ter sido dedicados à educação do público sobre perigos para a saúde e como preservá-la, diminuindo assim a incidência de doenças que requerem tratamento.



Experimentação Animal não faz sentido. A prevenção de doenças e o lançamento de terapias eficazes para seres humanos está na ciência que tem como base os seres humanos.


fonte: http://www.pea.org.br/crueldade/testes/index.htm#50

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Receita: pizza enrolada vegan



INGREDIENTES: fermento biológico ou fermix (o fermix é mais recomendado),trigo, óleo, sal, açúcar, margarina, água morna.

MODO DE PREPARO: coloque tudo em um recipiente grande, 50 gramas de fermento biológico ou o fermix no caso, (ele já vem em saquinhos na medida exata) vc vai precisar de três dele ok?!
1 colher de sopa de sal e uma de açúcar (medidas iguais), 3 colheres de sopa de margarina, 1 copo de óleo (copo americano comum), 2 copos de água morna. Vai adicionando a farinha de trigo e mexendo com a mão até dar o ponto. Para essa medida sempre coloque 1 quilo de trigo.
Depois que a massa estiver formada e bonita, você tira ela da vasília e coloca em cima de uma mesa ou pia. Jogue farinha antes, coloque a massa e vai adicionando o trigo até acabar com o saco de 1 quilo. Nessa fase tem que sovar bastante a massa certo? (sovar é bater nela vira-la de um lado para outro até ela ficar legal. Terminado esse processo você faz uma bolona da massa e da uma esticada nela formando um canudo. Divida a massa em varios pedaços, geralmente da uns 10 pedaços mais ou menos...faça bolinhas e deixe descançar para crescer por uns quinze minutos. depois que a massa crescer, abra ela com um rolo e passe massa de tomate, da mesma forma que faz uma pizza e vai adicionando os ingredientes de sua preferência. No caso para a pizza de fato você usa: tomate + cebola + ervilha + milho verde + azeite + orégano, se preferir tb pode fazer com palmito ou carne de soja ...ai vai da sua criatividade, mas posso garantir que com qualquer recheio fica muito bom!

receita cedida por: Marcelo Kollapso
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1.2.09

Entrevista Vegan Staff em SBT Realidade


Informação: VEGANSTAFF.org no SBT Realidade .


O Programa SBT Realidade que vai ao ar toda segunda às 23:30, entrevista a VEGANSTAFF.org

O programa tem cerca de uma hora e é dirigido e apresentado pela jornalista Ana Paula Padrão. Na edição do Dia 09 de Fevereiro, será exibido uma matéria sobre Integência e Emoção nos Animais, onde, segundo a produtora do programa, que procurou a VEGANSTAFF.org para falar sobre Ética no uso dos Animais para pesquisa, irá tratar do tema em questão. Ainda no programa, segundo a produtora, outros temas serão tratados e outros grupos também foram procurados.
O programa que já esta em produção há alguns meses, procurou a VEGANSTAFF.org por conta das recentes movimentações e manifestações da VEGANSTAFF.org com a Brigada Anti-Teste.

'A entrevista aconteceu há alguns meses atrás, onde fomos basicamente questionados sobre vias éticas de ativismo. Bem como formas que são aplicadas aqui no Brasil e no Mundo. Os avanços da ciência com e sem o uso de animais e quais as consequencias dos dois lados para a sociedade.'

Confiram!!! Não é sempre que este tema é abordado na grande mídia!

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