27.11.08

AMIGA TRISTEZA

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Os quatro problemas do bem-estar animal: em poucas palavras

© Tradução: Regina Rheda © Ediciones Ánima
Texto pertencente ao blog pessoal de Gary Francione
2 de maio de 2007

Vários leitores vêm me pedindo para escrever algo que eles possam baixar no computador e usar como uma resposta curta àqueles defensores dos animais que promovem a abordagem bem-estarista e que não entendem por que tal abordagem não é coerente com a posição direitos/abolição.

Espero que isto seja útil.

Há pelo menos quatro problemas com a abordagem bem-estarista da ética animal.

Primeiro, as medidas do bem-estar animal oferecem pouca — se é que oferecem alguma — proteção significativa aos interesses dos animais. Por exemplo, a People for the Ethical Treatment of Animals (PETA) realizou uma campanha para fazer o McDonald’s e outras cadeias de comida rápida adotarem os
métodos de manejo e abate de Temple Granind. Mas um matadouro que segue as diretrizes de Grandin e um que não as segue são, ambos, lugares horríveis. Afirmar o contrário beira o delírio.

Vários grupos de defesa animal estão fazendo uma campanha por alternativas às celas de gestação para porcas. Mas um exame mais detalhado mostra que essas medidas, que envolvem campanhas muito dispendiosas, na verdade não resultam em grande coisa, porque há brechas consideráveis que permitem aos exploradores institucionais fazerem o que quiserem, de qualquer forma. Eu escrevi um ensaio neste blog, Um "triunfo" do bem-estar animal?, sobre a campanha pelas celas de gestação na Flórida, que ilustra os limites de tais reformas.

O mesmo pode ser dito sobre a maioria das “melhoras” do bem-estar animal. Elas podem fazer com que nos sintamos melhor, mas fazem pouquíssimo pelos animais.

Segundo, as medidas do bem-estar animal fazem o público se sentir melhor quanto à exploração dos não-humanos, e isso incentiva a continuação do uso dos animais. De fato, está claro que as pessoas que evitavam alimentos de origem animal por se preocuparem com o tratamento dado aos não-humanos estão, agora, voltando a comê-los, depois que organizações do bem-estar animal lhes disseram que os animais estão sendo tratados mais “humanitariamente”. Eu discuto esta questão no meu ensaio Carne/Produtos Animais "Felizes" deste blog.

A ironia é que reformas bem-estaristas podem, na realidade, aumentar o sofrimento animal. Suponha que estejamos explorando 5 animais e impondo, a cada um deles, 10 unidades de sofrimento. É um total de 50 unidades de sofrimento. Uma medida do bem-estar resulta numa redução de 1 unidade de sofrimento para cada animal, mas o consumo sobe para 6 animais. É um total de 54 unidades de sofrimento — um aumento do saldo de sofrimento. Não há nenhuma dúvida de que esse fenômeno ocorre. Por exemplo, na Europa,o consumo da vitella aumentou como resultado da regulamentação referente ao confinamento de bezerros criados para vitela.

Terceiro, o bem-estar animal não faz nada para erradicar a condição de propriedade dos animais. Os padrões do bem-estar animal geralmente estão ligados àquilo que se requer para que os animais sejam explorados de uma maneira eficiente. Ou seja, o bem-estar animal geralmente protege os interesses dos animais somente dentro da medida em que isto oferece benefícios econômicos aos humanos. Isso reforça, explicitamente, a condição dos não-humanos como mercadorias, como propriedade.

Por exemplo, a Humane Society of the United States (HSUS) promove reformas bem-estaristas baseada, explicitamente, nos benefícios econômicos resultantes do uso mais eficiente dos animais como mercadorias. Dê uma olhada no relatório da HSUS sobre os aspectos econômicos da adoção de sistemas de produção alternativos às celas de gestação, que argumenta que as alternativas às celas vão aumentar a produtividade e os lucros do produtor; ou no relatório da HSUS sobre os aspectos econômicos da adoção de práticas de produção alternativas ao abate de aves com atordoamento elétrico, o qual argumenta que o abate com gás “resulta em economia de custos e aumento de renda, ao reduzir os prejuízos à carcaça, a contaminação e os custos de refrigeração; ao aumentar o rendimento da carne, sua qualidade e sua durabilidade nos pontos de venda; e ao melhorar as condições de trabalho".

Essa abordagem não está restrita aos grupos bem-estaristas tradicionais como a HSUS. Os grupos neobem-estaristas (ou novos bem-estaristas),como a PETA, também a adotaram. Na análise do abate com atmosfera controlada vs. imobilização elétrica sob o ponto de vista econômico, a PETA argumenta a favor do abate com gás, ou “abate com atmosfera controlada (CAK)” das aves, alegando que o método do atordoamento elétrico “rebaixa a qualidade e o rendimento do produto” porque as aves sofrem fratura dos ossos e o processo resulta em uma contaminação perigosa para a saúde humana. O método do atordoamento elétrico também “aumenta os custos empregatícios” em vários aspectos. A PETA sustenta que o “CAK aumenta a qualidade e o rendimento do produto" porque a quebra de ossos, os hematomas e as hemorragias são supostamente evitados, a contaminação é reduzida, a “durabilidade nos pontos de venda” aumenta e são produzidos “peitos mais macios de frango”. A PETA também afirma que o “CAK baixa os custos empregatícios” ao reduzir a necessidade de certas inspeções, ao reduzir acidentes e ao diminuir a rotatividade de trabalhadores. O CAK proporciona “outros benefícios econômicos” à indústria avícola ao possibilitar que os produtores poupem gastos com custos energéticos, e ao reduzir o desperdício de subprodutos e a necessidade de usar água.

Em outras palavras, a HSUS, a PETA e outros tornaram-se, efetivamente, conselheiros da indústria da carne, ajudando-a a identificar formas de aumentar os lucros obtidos com a exploração animal. Mesmo se isso resultar em pequenas melhoras para o bem-estar animal, não faz absolutamente nada para desafiar o paradigma de propriedade. Na realidade, reforça a condição dos animais de meras mercadorias. E faz as pessoas se sentirem melhor quanto à exploração animal.

Quarto: Todo segundo e todo centavo gastos em tornar a exploração mais “humanitária” são menos dinheiro e menos tempo gastos em educação vegana para a abolição. Pense nisto da seguinte forma:

Suponha que, amanhã, você tenha duas horas para gastar em questões animais. Você pode escolher. Pode distribuir impressos tentando convencer as pessoas a comer ovos de galinhas “livres de gaiolas”, ou pode distribuir impressos tentando convencer as pessoas a não comer ovos em absoluto porque ovos de galinhas “livres de gaiolas” também envolvem sofrimento excruciante e morte. Você não pode fazer as duas coisas e, mesmo que pudesse, suas mensagens seriam contraditórias e irremediavelmente desorientadoras.

Educar as pessoas sobre o veganismo é um modo muito mais efetivo de reduzir o sofrimento a curto prazo e de construir um movimento abolicionista capaz de promover e sustentar uma mudança significativa no futuro. O bem-estar animal continua a tratar os animais como mercadorias. E a reforma bem-estarista não proporciona uma proteção significativa aos interesses dos animais, faz o público se sentir melhor quanto à exploração, pode na verdade aumentar o saldo de sofrimento, e desvia recursos da educação vegana/abolicionista.

Quanto antes as pessoas enxergarem que os grupos neobem-estaristas não têm nada a ver com uma perspectiva abolicionista, melhor ficaremos. Os neobem-estaristas tornaram-se parceiros dos exploradores institucionais para vender produtos animais. Não é nada menos que obsceno o fato de os neobem-estaristas estarem desenvolvendo selos, como o Certified Humane Raised and Handled [certificação de criação e manuseio humanitários], o Freedom FoodAnimal Compassionate [compassivo para com os animais], para ajudar os exploradores institucionais a comercializar cadáveres e outros produtos animais. Esses esforços não têm nada a ver com a abordagem dos direitos animais ou abolicionista. Na verdade, isso se trata exatamente daquilo a que o movimento abolicionista se opõe.

Sim, é “melhor”, em um sentido, não torturar alguém que você assassina. Mas isso não torna “compassivo” um assassinato sem tortura. É “melhor” não bater em alguém que você estupra. Mas isso não torna “humanitário” o estupro sem espancamento. O movimento do bem-estar animal apóia a noção de que uma exploração mais “humanitária” é uma exploração moralmente aceitável. Essa não é a abordagem abolicionista.


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21.11.08

Coalizão Anti-Pele

A Coalizão Internacional Anti-Pele decidiu criar um novo evento internacional, a ser realizado em conjunto com a Sexta-Feira sem Pele (FFF, em inglês) nos EUA, que é tradicionalmente realizada na sexta-feira seguinte ao Dia de Ação de Graças, o feriado em que o comércio é mais movimentado, ao lado do Natal. Assim, a Coalizão não só aderiu à FFF, mas também deu a ela proporções globais, nomeando-a Sexta-Feira Mundial sem Pele (WFFF). Nesse dia, mais de quarenta manifestações contra o uso das peles animais serão promovidas ao redor do mundo.Em São Paulo o protesto será realizado pelo Grupo Holocausto Animal.Data: 28/11 - Sexta-FeiraLocal: Av. Paulista, 900 (em frente ao Ed. Gazeta)Horário: à partir das 10h.Como chegar: descer no metrô Brigadeiro ou metrô Trianon.

http://www.youtube.com/watch?v=DqqlESVCzGI

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18.11.08

Vista esta Camisa!


Agora você pode colaborar com o Instituto Nina Rosa adquirindo uma camiseta da nova coleção cartum, desenvolvida por mim junto a equipe do instituto. As camisetas são feitas com 50% de malha PET (garrafas plásticas) assim você contribui mais e mais para o mundo que vivemos.

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Você vê alguma graça?




Ética


Seria imoral dizer que devemos respeitar os seres humanos por suas capacidades intelectuais, por sua capacidade de compreender equações matemáticas ou de utilizar a fala. Devemos, isto sim, respeitar os interesses dos seres humanos por sua capacidade de manifestar afetos, de sofrer pela angústia e pela solidão, de sentir medo, fome e dor. Pelos mesmos motivos devemos igualmente ter respeito pelos animais. Respeitá-los porque almejam a liberdade. Por possuírem a capacidade natural de realizar-se quando livres em seu ambiente natural. Respeitá-los porque, como nós, estabelecem laços afetivos entre si e são capazes de sentir medo, fome e dor. Mesmo que fosse moralmente correto considerar os animais como criaturas inferiores, seríamos obrigados a admitir que eles podem sofrer pela brutalidade e falta de compaixão humana.

Nas grandes fazendas mecanizadas, animais vivem durante toda a vida em alojamentos exíguos, onde muitas vezes não podem sequer dar mais que alguns passos em uma ou outra direção. Não recebem cuidados veterinários, são impedidos de sentir a relva sob as patas e até de ver a luz do sol. Estes seres que vivem e sentem, cujos sentidos são tão parecidos com os nossos, sofrem e morrem à velocidade de milhões por dia, para servir de matéria-prima à indústria dos produtos de origem animal.

Podemos fazer algo contra isso. Consumir carne, ovos e laticínios é desnecessário para nós. Devemos abandonar este hábito principalmente porque o atual sistema de produção maciça destes produtos causa dor, aflição e, finalmente, a morte de milhões de animais a cada dia. Quando nos sentamos à mesa, temos uma escolha a fazer: podemos contribuir para com a continuação dos horrores das unidades de criação intensiva e dos matadouros ou, adotando uma dieta vegetariana, assumir uma postura de respeito pela vida.

7.11.08

Animal Liberation Front



A Animal Liberation Front (ALF) é um nome utilizado por activistas pelos direitos dos animais que usam a acção directa para libertar animais, o que inclui resgata-los de instalações e sabotar estas como modo de protesto e boicote economico a experimentação em animais, o uso de animais como roupa, alimento ou outras indústrias baseadas na exploração de animais. Qualquer ação direta que promova libertação animal e que "toma toda precaução razoável para não por em perigo vidas de qualquer tipo" pode ser reivindicada como feita pelo FLA, enquanto que seja consistente com os outros objetivos da organização. Os activistas da ALF são um modelo de luta sem líderes. As células do grupo, actualmente activas ao redor de 35 países, operam clandestinamente e independentemente uma das outras. Uma célula pode consistir em uma só pessoa. Robin Webb, que cuida da Animal Liberation Front Press Office, no Reino Unido, tem uma frase sobre este modelo de ativismo: "Por isto que a ALF não pode ser destruída, não pode ser infiltrada, não pode ser parada. Tu, todos e cada um de vós: vocês são a ALF".
Em Janeiro de 2005, a ALF foi listada como um grupo terrorista pelo departamento de segurança interna dos estados unidos. Os activistas que falam em nome da ALF dizem que o movimento é anti-violencia. No documentário de 2006 "Behind The Mask", o activista americano Rod Coronado disse: "O que eu sei que nos separa das pessoas por quem somos constantemente acusados de ser - que é, terroristas, criminosos violentos - é o facto de nunca termos magoado ninguém".


ALF pelo Mundo


* PROTESTOS























*LIBERTAÇÃO DE ANIMAIS EM EMPRESAS QUE PRATICAM A VIVISSECÇÃO



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6.11.08

Vídeo do Sepultura com cenas do "A Carne é fraca"



O vídeo que o Derick d Sepultura, cita na entrevista abaixo
(contém imagens do vídeo
"A Carne é Fraca" produzido pelo Instituto Nina Rosa)
se você ainda não
viu clique aqui!


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Ações


Devemos respeito aos animais pelos simples fato de que como nós, estabelecem laços afetivos entre si e são capazes de sentir medo, fome e dor. Isso continua sendo para mim o maior propósito em se tornar vegetariano.
A escolha de imagens que mostrem esses princípios, são minhas preferidas, mas não descarto o choque. Muitas pessoas só param para pensar através do choque. O que me deixa com o 'pé atrás' com forma, é que o choque passa e muitas, após um tempo, esquecem.
O hábito de não comer carne é também ação política em defesa dos direitos dos animais, e tenho tido satisfação em ver que muitos músicos e artistas, tem utilizado seu prestígio por iniciativa própria ou em parceirias com organizações pró-libertação animal, como o Peta, para divulgar esse propósito.
Segue entrevista de Derrick Green, vocalista do Sepultura, ao Peta, publicada no wiplash, um dos principais portais sobre rock ( http://www.wiplash.net/ ).


Derrick Green, líder do SEPULTURA, recentemente sentou com o PETA (People For The Ethical Treatment of Animals, ou, "Pessoas a Favor do Tratamento Ético de Animais") para discutir os direitos dos animais, vegetarianismo e o conceito sobre o controverso vídeo do Sepultura, “Convicted in Life”. Alguns trechos da conversa seguem abaixo:

PETA: O que o fez torna-se vegetariano?
Derrick: Eu tenho vários amigos que eram de New York e trabalhavam em diferentes lojas de comidas saudáveis, e eles me deram os nomes de vários livros para dar uma olhada nos direitos dos animais. Era uma coisa que eu realmente queria testar. Eu tinha sempre comido carne minha vida inteira, e nunca tinha questionado isso até aquele momento da minha vida quando comecei a questionar um monte de coisas. Experimentei não comer mais carne. E depois de um tempo, eu não tinha mais o desejo de comer carne. Eu apenas abri a minha mente para isso e continuei assim.
PETA: Isso é ótimo. Quais livros mais te influenciaram?
Derrick: Existia um livro, ‘Diet for a New America’, e um outro de Upton Sinclair chamado ‘The Jungle’. Esses são dois livros que realmente abriram os meus olhos para parar de comer carne. Apenas pela descrição daquele matadouro, a falta de preocupação das pessoas que trabalhavam lá, e a maneira como elas descreviam, como um fábrica da morte.
PETA: Sim – muitas pessoas não vêem este lado da indústria.
Derrick: Certo. Nosso novo vídeo, ‘Convicted in Life’, mostra um pouco do que está acontecendo nesta indústria. Você é o que come. Como um karma: O que você faz na sua vida pode afetar na sua pós-vida. O vídeo meio que segue essa linha. O vídeo contém cenas tiradas de um DVD, ‘Meat Is Weak’, que eu assisti sobre a indústria de carne no Brasil. Foi extremamente chocante pra mim, pois todos sempre dizem como a carne é limpa e blá, blá, blá e como a indústria é ótima. Então foi bastante esclarecedor. Fomos sortudos o bastante de poder entrar em contato com o pessoal que fez o documentário, e eles nos deram a permissão de usar algumas das imagens.
PETA: A cena do metal não é geralmente associada com os direitos dos animais, então eu estava pensando: por que você acha que os seus fãs deveriam se interessar por vegetarianismo e pelo direito dos animais?
Derrick: Eu acho que o direito dos animais é importante porque você realmente pode dizer como uma sociedade é civilizada pela maneira como ela trata os animais – tudo está conectado. E essa compaixão é muito importante. Digo, mesmo sendo jovem, é importante aprender a ter compaixão pelas outras coisas, especialmente organismos vivos. Então, é muito importante ter esse respeito e conhecimento sobre os outros animais e outras pessoas também.
PETA: Você tem algum conselho para alguém que pensa em se tornar vegetariano?
Derrick: Eu iria definitivamente dizer para ler o máximo possível e descobrir o que o seu corpo precisa, e também para experimentar diferentes tipos de cozinhas vegetarianas de diferentes partes do mundo. Tentem descobrir um balanceamento, pois muitas pessoas podem se sobrecarregar comendo apenas besteira e não conseguindo a energia ou proteína que realmente precisam.


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4.11.08

Muito Respeito

Diferentes espécies, racionais ou não. Respeito.

Dia 1º de Novembro - Dia do Veganismo



Dia do veganismo, dia da liberdade... Libertos da dor, do pesar da consciência, da degradação ambiental, do consumismo desacelerado, da falta de amor ao próximo, da crueldade...Livres de sujar as mãos de sangue inocente, de ceifar vidas que não nos pertence, de incentivar a devastação das florestas, libertos da ignorância de usufluir sem se perguntar de onde vem e pra onde vai, livres de doenças provinientes de uma alimentação irresponsável, de uma vida egoísta...

Liberdade palavra de um único sentido, sentido esse tão dificil de se fazer sentir, libertos das tradições que não nos trazem nada de novo, da cultura da carne, do churrasco, da falta de informação, da ignorância de não querer entender, da alienação...

Dia do Veganismo, dia de voltar a ter fé, esperança de um mundo um pouco melhor, de uma nova geração politizada, de novos horizontes, novos pensadores, um novo olhar para o planeta que pede socorro...

Dia do veganismo, dia de celebrar a vida, tanto a vida dos animais que preservamos com as nossas escolhas quanto a nossa própria vida que ganha mais sentido quando bem administrada!


:) Go Vegan!!!

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