22.1.09

Pelo Fim da Vivissecção




Incutiu-se o mito na cabeça das pessoas que medicamentos só terão algum efeito efetivo no homem, se antes testado em animais. Medicamentos, cosméticos, produtos de limpeza entre outros, só são liberados se comprovado 100% de eficácia em animais. No entanto, essa crença é uma afirmação errônea, simplesmente pelo fato de a nossa anatomia ser diferente da dos animais, podendo causar sérios danos a nós, seres humanos, e desperdiçando várias vidas e se não o bastasse, ainda é em vão.

O resultado do estudo em animais é de uma informação não aplicável aos seres humanos e, sendo assim, tragicamente enganador. Um exemplo (dentre muitos): após anos de intensa pesquisa com animais, laboratórios alemães e britânicos lançaram a Thalidomida no mercado, com a clara afirmação de que poderia ser dado sem qualquer risco às mulheres grávidas, já que não causaria nenhum efeito na mãe ou na criança. O medicamento foi o primeiro grande desastre terapêutico, demonstrando os efeitos da experimentação animal, já que foi descoberto, posteriormente, que a droga causava má formação física, câncer e morte quando usada em humanos.

"Todas as pesquisas que são realizadas em animais podem ser realizadas sem o uso dos mesmos. Esses estudos continuam sendo feitos nos animais porque os pesquisadores e seus orientadores aprenderam dessa forma e a Academia criou um falso mito de que, na verdade, a pesquisa precisa passar por essa fase de utilização de animais. Mas é um mito, não tem fundamento científico nenhum, simplesmente é uma coisa que no passado decidiu-se fazer e hoje se continua fazendo e ainda ninguém questionou. É uma pesquisa inútil", afirma o biólogo Sérgio Greif.

A maioria das pessoas pensam que a morte de milhões de animais devido à vivissecção é um mal necessário para o desenvolvimento da indústria farmacêutica, para o fim das mazelas humanas, que é mais aceitável um animal sentir os efeitos colaterais que uma pessoa, pois isso seria grotesco, abominável etc... no entanto, devemos respeito aos animais pelos simples fato de que como nós, estabelecem laços afetivos entre si e são capazes de sentir medo, fome e dor. Vivissecção não é nada mais do que um método irracional que não só mata animais, mas mata seres humanos também. Testes in vitro com tecidos humanos têm oferecido resultados mais precisos que experimentos com animais.

Entretanto, a utilização de animais em pesquisas científicas é um imenso negócio, que pode trazer grande lucro para quem participa de sua prática ou promoção. Por isso continua. É necessária a imediata abolição das experiências em animais, a aplicação de tecnologia moderna e a cultura de células e tecidos humanos para o progresso da pesquisa médica.

As universidades alemãs já não utilizam a vivissecção como técnica didática. Nos Estados Unidos as principais escolas também já aboliram estas práticas e na Itália os estudantes têm o direito de negarem-se a participar de procedimentos vivisseccionistas assegurado por Lei.

Um número crescente de estudantes brasileiros opõe-se aos experimentos cruéis com animais para fins didáticos. Em nosso país, o estudante tem direito assegurado por lei também de se negarem a fazer experimentos em animais. Mas quem disse que alguma coisa funciona aqui? Se ele não passar nas "aulas práticas", não poderá se formar, e é, assim, obrigado a fazer algo que não deseja para receber seu diploma.

Além de os resultados das pesquisas realizadas em animais serem inúteis quando aplicados aos seres humanos, eles retardaram descobertas científicas importantes. Experiências em animais atrasaram a ponte de safena

e as válvulas cardíacas. "Como as características de coagulação sanguínea e válvulas coronárias caninas são tão diferentes das humanas, as primeiras pessoas operadas morreram. O primeiro sucesso foi o trabalho do Dr. Kunlin, na França, que nada teve a ver com pesquisas em animais", escreve o Dr. Emil Levin. E os médicos Starr e Edward quase descartaram sua válvula quando descobriram que ela matava todos os cachorros da experiência. No entanto, como se sabe hoje, a válvula funciona em seres humanos, provando mais uma vez que as experiências em animais são enganosas e sem fundamentos.

Apesar de as experiências em animais estarem sendo mostradas como uma metodologia obsoleta e existirem técnicas substitutivas eficazes (como as citadas anteriormente), as investigações e experimentações continuam porque estão dentro dos melhores interesses financeiros dos cientistas e de outras entidades. Estas entidades incluem hospitais, burocratas de regulamentação, empresas farmacêuticas, jornais científicos, criadores de animais, advogados, imprensa especializada. Todos eles lucram, seja direta ou indiretamente, das

experiências em animais, e estão, desta forma, interessados em manter os procedimentos. A vivissecção também gera lucro aos estabelecimentos que fornecem materiais biológicos e os animais, assim como o equipamento e materiais utilizados para os manterem em laboratórios. Os editores de jornais científicos – muitos deles apoiadores das experiências em animais, uma vez que lhes providencia uma fonte estável de material a publicar e investimentos das entidades interessadas nas publicações dessas matérias – têm lucrado cada vez mais.

Um estudo da clínica feminina da Universidade de Munich, na Alemanha, mostrou que: "A cada ano morrem 30.000 pessoas devido a medicamentos que antes foram testados em animais. 61% dos efeitos congênitos em recém nascidos e 88% dos natimortos ocorrem em decorrência desses medicamentos". A vivissecção não é uma vantagem para a humanidade, mas unicamente para experimentadores e seus financiadores.

Faltam provas estatístico-científicas da sua validade para o progresso da ciência médica humana, e, por outro lado, as provas da sua periculosidade são inumeráveis e cientificamente irrefutáveis.

Como o organismo humano e o animal apresentam contrastes significativos, não faz sentido realizar pesquisas e experimentações em animais a fim de aplicar os resultados aos humanos. Ao comparar testes em seres humanos com os testes em animais, apenas um de cada quatro efeitos colaterais que aparecem nos animais, também ocorrem no homem. Isso prova a inutilidade da vivissecção e dos seus resultados.

Tempo, dinheiro e recursos humanos devotados aos experimentos com animais poderiam ter sido investidos em pesquisas com base em humanos. Estudos clínicos, pesquisas in vitro, autópsias, modelos computadorizados e

pesquisas em genética e epidemiologia não apresentam perigo para os seres humanos e propiciam resultados precisos.

Todos os dados técnicos desse texto foram retirados de um TCC de alunos de farmácias da UFRGS

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2 comentários:

Anônimo disse...

foda é o olhar de terror do macaco...

Anônimo disse...

Ateh o seres humanos variam em questão de efeitos q um produto pode causar...

Ateh essas questões sádias, como beber 2 litros d agua, ir ao banheiro 3 vezes ao dia jah foi comprovado q naum eh necessário q seja exatamente nessas condições pois o organismo varia conforme o ser humano, imagina em qustão de um produto testado em animal pra um ser humano???

Nunca foi necessário, e nunca será necessário fazer essa crueldade!!!